Genesis: a banda de Peter Gabriel e Phil Collins – 2
Por: Editor Rock&Roll Blog
O Genesis começou como uma banda conhecida pelas performances teatrais de Peter Gabriel. Mas a saída de Gabriel, em 1975, marcou o início de uma nova fase, com Phil Collins assumindo o papel de vocalista, transformando o som da banda.
Após a saída de Gabriel, os membros restantes fizeram várias audições para um novo vocalista. Sem sucesso, Phil Collins, inicialmente relutante, assumiu o microfone. Sua voz se encaixou perfeitamente no som da banda, abrindo caminho para um novo capítulo no Genesis.
O primeiro álbum com Collins como vocalista foi "A Trick of the Tail" (1976). Combinando complexidade progressiva e melodias acessíveis, o álbum foi um sucesso de crítica e público, provando que o Genesis poderia seguir sem Peter Gabriel.
Para a turnê do álbum, Bill Bruford, ex-Yes e King Crimson, assumiu a bateria, permitindo que Collins se concentrasse nos vocais. Bruford ajudou a estabilizar o Genesis nessa fase de transição, contribuindo com sua técnica refinada.
Em 1977, Steve Hackett deixou o Genesis, sentindo que suas ideias não eram plenamente aproveitadas. A banda, agora um trio composto por Tony Banks, Mike Rutherford e Phil Collins, lançou ...And Then There Were Three..., consolidando uma nova direção musical.
Chester Thompson e Daryl Stuermer: A Nova Formação ao Vivo
Para suas apresentações ao vivo, Genesis contou com Chester Thompson na bateria e Daryl Stuermer na guitarra. Isso permitiu que Collins se concentrasse no vocal, enquanto Thompson e Stuermer ajudavam a manter a complexidade do som da banda nos shows.
Com o álbum "...And Then There Were Three...", o Genesis começou a explorar um som mais acessível. A balada "Follow You Follow Me" com seu lindo solo de teclado se tornou um grande sucesso, marcando a transição da banda para o pop rock, sem abandonar completamente suas raízes progressivas.
Mesmo após as saídas de Peter Gabriel e Steve Hackett, o Genesis continuou a se reinventar. Phil Collins emergiu como um frontman carismático, enquanto Tony Banks e Mike Rutherford mantiveram a essência musical que definiu a banda por décadas.
Nos anos 80, o Genesis abraçou o pop rock, sem deixar de lado suas origens progressivas. A combinação do virtuosismo musical com um som mais acessível fez da banda uma das mais influentes de sua era, redefinindo o que o prog rock poderia ser.